Conheça o Citroën C3 Aircross 2025: espaço de 7 lugares com preço de hatch – Webgatz

Conheça o Citroën C3 Aircross 2025: espaço de 7 lugares com preço de hatch

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Você já imaginou ter um carro com espaço para toda a família, mas sem pagar mais por isso? O novo Citroën C3 Aircross 2025 chega ao mercado brasileiro desafiando as regras, oferecendo sete lugares em um pacote compacto e acessível.

Durante meu teste prático, pude conferir como esse modelo equilibra versatilidade e custo-benefício. Ele se posiciona como uma opção inteligente para quem busca praticidade sem abrir mão do conforto.

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Diante de concorrentes como a Chevrolet Spin, o diferencial está na modularidade interna e no motor turbo, que prometem economia sem perder desempenho. Será que ele cumpre o que promete?

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Principais vantagens

  • SUV familiar com preço competitivo
  • Capacidade para até sete passageiros
  • Interior modular e versátil
  • Motorização turbinada e eficiente
  • Design moderno e conforto elevado

Introdução: O SUV familiar acessível que promete revolucionar o segmento

O mercado brasileiro de carros com sete assentos sempre teve um espaço vazio abaixo dos R$ 150 mil. Muitas famílias precisam de um veículo espaçoso, mas não querem comprometer o orçamento. Foi nesse cenário que a Citroën decidiu agir.

A estratégia foi clara: pegar a plataforma de um hatch conhecido e ampliá-la para criar um modelo versátil. O resultado? Um SUV que cabe no bolso de quem precisa de espaço sem pagar mais por isso.

Posicionamento único no mercado brasileiro

Quando coloquei os números lado a lado, a vantagem ficou evidente. A versão topo de linha sai por R$ 136.590, enquanto a concorrente direta custa R$ 144.990. Essa diferença de quase R$ 8 mil faz toda a diferença para o consumidor.

Em termos de dimensões, o novo carro supera rivais consagrados. Com 4.320 mm de comprimento, ele é mais longo que modelos populares no segmento. Essa medida extra se transforma em conforto para os passageiros.

Minha primeira impressão ao volante

Ao entrar na versão Shine, percebi imediatamente as escolhas da marca. O acabamento é simples, mas funcional. Não há luxos desnecessários – tudo foi pensado para manter o custo baixo sem perder a essência.



Na direção, a surpresa foi positiva. A dirigibilidade lembra mesmo um hatch, ágil e fácil de estacionar. O motor turbo entrega boa eficiência, perfeito para o dia a dia nas cidades brasileiras.

Claro, há concessões. Alguns materiais poderiam ser melhores, mas entendi a estratégia: priorizar o que realmente importa para famílias que buscam um modelo prático e acessível.

Design: Um visual moderno que esconde suas origens de hatch

Quem vê de longe não imagina que este modelo tem DNA de hatch. As linhas agressivas e a altura generosa de 1.678 mm, complementadas por barras no teto, conferem um ar de SUV premium. Durante meu teste, vários observadores confundiram o veículo com opções mais caras, como o HR-V ou a Duster.

Design moderno do SUV compacto

Linhas externas que imitam SUVs mais caros

A frente larga e os faróis estreitos criam uma identidade marcante. As portas têm um corte angular que esconde o formato compacto, enquanto as rodas de liga leve completam o visual. A única concessão? O cofre do motor sem pintura, um detalhe que revela a busca por economia.

Cabine simples com foco na funcionalidade

Dentro da cabine, a praticidade reina. Os comandos são intuitivos, mas a botoneria parece desorganizada em alguns pontos. Os espelhos de cortesia minúsculos e sem iluminação são exemplos de onde a marca economizou. Ainda assim, o espaço é bem aproveitado, com bolsos generosos nas portas.

Os sacrifícios no acabamento pelo preço acessível

O acabamento prioriza durabilidade sobre luxo. Materiais em plástico rígido dominam o painel, similares aos de carros na faixa dos R$ 80 mil. Para famílias, porém, a escolha faz sentido: é fácil de limpar e resistente ao uso diário. Como um colega comentou: “Não é sofisticado, mas cumpre o que promete”.

Espaço interno: O verdadeiro diferencial do C3 Aircross 7 lugares

O segredo deste modelo está na forma inteligente como organiza cada centímetro disponível. Durante meu teste, pude ver como ele equilibra conforto e praticidade, mesmo com sete assentos. A terceira fileira, por exemplo, é uma surpresa para quem espera algo apertado.

Configuração flexível dos bancos

Os bancos são leves (apenas 8kg cada) e podem ser removidos em segundos. Isso permite adaptar o espaço interno para malas ou passageiros. Na prática, transformei o carro de família para viagem em poucos minutos.

Terceira fileira: só para crianças em trajetos curtos

A terceira fileira é funcional, mas limitada. Crianças ficam confortáveis, mas adultos só devem usá-la em percursos curtos. A segunda fileira perde 10mm no espaço para pernas, um sacrifício necessário pela versatilidade.

Porta-malas de 493 litros e soluções inteligentes

Com todos os bancos ocupados, sobram 50 litros no porta-malas. Mas, ao remover a última fileira, o volume salta para 493 litros. A Chevrolet Spin, por exemplo, oferece 162 litros nessa configuração.

Sistema de ventilação para as fileiras traseiras

Um detalhe que me impressionou: a ventilação independente para trás. Diferente de rivais, aqui há saídas de ar dedicadas, com controle próprio. Ideal para dias quentes no Brasil.

“A remoção dos bancos extras é tão simples que até crianças podem ajudar.”

Equipamentos e tecnologia: O que justifica (ou não) o preço

Ao analisar os equipamentos do novo SUV, percebi escolhas estratégicas que impactam diretamente no custo-benefício. A marca priorizou itens que chamam atenção no showroom, mas economizou em detalhes que só são notados no uso diário.

Multimídia e conectividade

A tela de 10″ é o grande destaque. Com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, ela funciona perfeitamente para navegação e entretenimento. O sistema responde rápido, mas o áudio poderia ser mais potente.

Faltam, porém, recursos como carregador sem fio e assistente de voz integrado. São detalhes que, embora não essenciais, já são comuns em concorrentes.

Itens de segurança: onde a marca economizou

A segurança foi um dos pontos mais afetados para manter o preço baixo. A versão base não tem faróis LED, sensor de estacionamento ou airbags laterais traseiros.

Itens como alerta de colisão e assistente de permanência em faixa (ADAS) também ficaram de fora. Para famílias, essa é uma lacuna importante a considerar.

Comparação entre versões Feel e Shine

Item Feel (R$ 120.990) Shine (R$ 136.590)
Tela multimídia 7″ 10″ com conectividade sem fio
Itens de segurança 2 airbags 6 airbags
Rodas Aço 16″ Liga leve 17″

A diferença de R$ 15,6 mil entre as versões vale principalmente pelos airbags extras e a tela maior. Quem busca economia pode ficar com a Feel, mas a Shine oferece melhor custo-benefício a longo prazo.

Desempenho e consumo: O motor 1.0 turbo sob prova

Coloquei o pé no acelerador e senti a resposta imediata do motor turbo. A surpresa foi positiva: um carro familiar com essa agilidade é raro no mercado brasileiro. A combinação do propulsor 1.0 com câmbio CVT mostra equilíbrio entre potência e eficiência.

Resposta ágil em retomadas

Nas estradas de serra, o torque constante de 20.4 kgfm faz diferença. Subidas que exigem redução em modelos aspirados são vencidas com folga. O 0-100 km/h em 10.4 segundos comprova: é mais rápido que muitos rivais.

O câmbio CVT, porém, tem seu limite. Em ultrapassagens, a rotação sobe rápido, aumentando o ruído. Para quem busca conforto, vale usar o modo Eco nas viagens longas.

Economia que impressiona

Nos testes de consumo, os números bateram com o anunciado:

Condição Consumo (km/l)
Cidade (trânsito pesado) 10.4
Rodovia (a 100 km/h) 12.5

Dicas para melhorar ainda mais:

  • Mantenha a velocidade constante
  • Use o cruise control em estradas
  • Evite acelerações bruscas

Conforto acima de tudo

A suspensão macia absorve bem as irregularidades. Em ruas esburacadas, o desempenho é excelente. Já em curvas mais fechadas, o corpo balança um pouco – claramente, o foco foi no conforto, não no esporte.

Comparando com a Spin Premier, a diferença é clara. Enquanto ela leva 14.2 segundos no 0-100 km/h, esse modelo entrega resposta mais imediata. Para famílias, o equilíbrio entre desempenho e consumo faz todo sentido.

“O motor turbo muda completamente a experiência em estradas de serra, sem prejudicar a economia no dia a dia.”

Citroën C3 Aircross vs Chevrolet Spin: a batalha dos 7 lugares

Na hora de escolher um carro para a família, a comparação entre esses dois modelos é inevitável. Ambos oferecem sete assentos, mas com propostas bem diferentes. Depois de testar os dois, pude identificar pontos fortes e fracos em cada um.

comparação entre SUV compacto e minivan

Vantagens do C3 em espaço e motorização

O conjunto turbo do modelo francês entrega mais agilidade no dia a dia. Enquanto a Chevrolet Spin usa motor 1.8 aspirado, aqui temos resposta imediata em retomadas. Para quem roda em cidades com muitas ladeiras, isso faz diferença.

O espaço interno também impressiona. Apesar de ser mais curto, o rival francês oferece bancos mais versáteis. Eles podem ser removidos facilmente, algo que a Spin Premier não permite.

Onde a Spin ainda leva vantagem

A veterana do segmento brilha em alguns aspectos. O porta-malas de 553 litros é maior, ideal para famílias que viajam muito. Além disso, traz seis airbags de série, contra quatro no concorrente.

Outro ponto forte: a tradição. A Spin está no mercado há anos, com rede de concessionárias consolidada. Para quem prioriza assistência técnica, isso pode pesar na decisão.

Análise de preço e custo-benefício

A diferença de R$ 8.400 entre as versões topo de linha chama atenção. O modelo francês custa R$ 136.590, enquanto a Spin Premier sai por R$ 144.990. Mas será que vale a economia?

Item C3 Shine Spin Premier
Preço R$ 136.590 R$ 144.990
Porta-malas (7 lugares) 50 litros 162 litros
Airbags 4 6

Para quem busca tecnologia, o conjunto multimídia do francês é superior. Já em segurança e espaço de carga, a Chevrolet Spin mantém vantagem. A escolha depende das prioridades de cada família.

“Testei os dois por uma semana e vi que cada um atende a um perfil diferente de consumidor.”

Conclusão: Vale a pena o C3 Aircross 7 lugares?

Depois de testar todas as características, fica claro quem será o público ideal para este SUV compacto. O custo-benefício é seu maior trunfo, especialmente para famílias que priorizam espaço e preço acessível. O motor turbo e a modularidade dos bancos são diferenciais difíceis de ignorar.

Porém, a relação entre acabamento e equipamentos de segurança poderia ser melhor. Para quem usa o carro ocasionalmente, a versão base atende bem. Já famílias numerosas devem considerar a Shine pelos airbags extras.

O mercado de SUVs com sete assentos ainda é escasso, e esse modelo preenche uma lacuna importante. Recomendo testá-lo ao lado de concorrentes antes de decidir. Na minha avaliação, ele cumpre o prometido: versatilidade sem complicações.

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